FURTOS DE TRANSFORMADORES SEGUEM CAUSANDO PREJUÍZOS A CRELUZ E AOS ASSOCIADOS

OCORRÊNCIAS EM LOCAIS DISTANTES DE MORADORES

A Creluz continua registrando na sua área de atuação uma série de ataques a transformadores. Ano após ano as ocorrências desta natureza só têm aumentado, principalmente em locais distantes de moradores e muitas vezes até de difícil acesso. Na maioria dos casos os escolhidos são transformadores colocados para alimentar sistemas de irrigação em lavouras ou até mesmo equipamentos ligados a redes de água.

A Cooperativa tem registrado todas as ocorrências nas delegacias de polícia dos respectivos municípios onde os furtos acontecem, porém as investigações vêm obtendo poucos avanços devido ao grau de dificuldade para a obtenção de informações que levem a identificação dos meliantes e a elucidação dos crimes. Enquanto isso os prejuízos se multiplicam.

Esta prática não é novidade; em 2015 uma série de roubos foi registrada, porém, com números bem menores chegando a 5 equipamentos destruídos. Em 2020, novos ataques foram registrados, desta vez incluindo a Usina Solar Boa Vista em Boa Vista das Missões, onde um transformador do próprio complexo foi atacado. Em 2021, 23 furtos foram registrados na área de atuação da Creluz. Em 2022 os números continuaram se elevando e a contagem passou facilmente de 30 transformadores atacados.

Nos últimos quatro anos, mais de 40 transformadores foram furtados na área da Cooperativa, uma média de 10 por ano, quase um por mês. Os ladrões visam retirar do interior dos transformadores material a base de cobre, que é muito valioso no mercado clandestino, porém muitos transformadores na área de atuação da Cooperativa, já não possuem mais cobre em seu interior e sim alumínio, que possui baixa valorização.

Segundo dados do departamento técnico, os prejuízos deixados são muitos, pois já foram 42 equipamentos danificados nos últimos anos. Além do valor do equipamento que foi danificado e não tem como ser reparado para retornar a rede, já que é necessário substituí-lo, ocorre também os gastos com deslocamentos de equipes de manutenção e construção de rede e o tempo que o associado fica sem energia até que seja realizada a substituição.

Diante deste cenário, a direção da Creluz e a área técnica decidiram a partir de agora adquirir somente transformadores com núcleo de alumínio, em vista que este material não possui a mesma valorização do cobre no mercado clandestino, sendo por tanto menos visado.

 

 

 

Edevaldo Stacke/Ascom Creluz

 

 

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