NOVA TECNOLOGIA APRESENTA INCREMENTO DE 13% NO MILHO GAÚCHO MESMO COM ESTIAGEM

PESQUISA COM O USO DO FITOESTEROL EM LAVOURAS EXPERIMENTAIS GARANTIU GANHO DE PRODUTIVIDADE DE 770 QUILOS POR HECTARE

Mesmo em meio à estiagem que assolou o Rio Grande do Sul na última safra, os resultados de lavouras experimentais no Estado que utilizaram o fitoesterol para o combate ao estresse hídrico foram positivos aos produtores de milho. Segundo a Elicit Plant Brasil, as pesquisas realizadas em 16 áreas de produtores parceiros entre 5 e 20 hectares trouxeram um ganho de produtividade de 770 quilos por hectare. Isso representa um incremento de 13% no milho no Rio Grande do Sul em relação à áreas que não tiveram aplicação.

Karol Czelusniak, gerente de Desenvolvimento da Elicit Plant Brasil, explica que a tecnologia utilizada na pesquisa foi a Bomafit, que apresenta características de promover uma melhor resistência às condições de estresse que a planta sofre no ciclo. "Geralmente estas condições abióticas estão relacionadas a uma salinidade de solos, acidez de solos, temperaturas extremas, falta ou próprio excesso de água, como vimos na safra passada com falta extrema de água que prejudicou o desenvolvimento das plantas. E com Bomafit, víamos um incremento de área foliar, uma planta suportando melhor a esses climas extremos, um maior desenvolvimento da espiga, do peso e do volume de grãos", ressalta.

Já no caso da soja, foram 14 áreas de pesquisa onde houve incrementos de até cinco sacos por hectare. As pesquisas foram conduzidas nas regiões de Santa Maria e de Passo Fundo e contou com as parcerias da Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL), da Mais Crop, da Universidade de Passo Fundo (UPF), da Agros, de Cruz Alta, e da catarinense Plant Colab, de Lages (SC), quatro de uma rede de 30 parceiros em pesquisa pelo Brasil.

 

 

Foto: Divulgação

Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

 

 

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