ESTADO DECRETA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA DEVIDO À DENGUE
ESTADO TEM 20 ÓBITOS CONFIRMADOS
Com 20 óbitos confirmados no Estado, o governador Eduardo Leite declarou, nesta terça-feira (12/3), situação de emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul. A medida, de acordo com o decreto nº 57.498, visa à prevenção, ao controle e à atenção à saúde diante do risco epidemiológico à população pela epidemia de doença, atualmente presente em 94% dos municípios gaúchos. O decreto será publicado Diário Oficial do Estado de quarta-feira (13/3).
Com a declaração de estado de emergência, o governo estadual poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade – sem os trâmites burocráticos de uma licitação, por exemplo. O decreto permite um processo ágil e célere na compra de insumos (como medicamentos e vacinas), fortalecendo o enfrentamento da dengue. Também facilita que o governo federal destine ao Estado recursos específicos para ações de combate à doença.
A medida se soma a uma série de ações do governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), nos últimos dias. Na segunda-feira (11/3), foi lançada uma plataforma para o manejo clínico de casos, permitindo a identificação do estado de saúde e do tratamento para cada paciente com base em características, sinais e sintomas apresentados. Também foi assinada uma nota técnica conjunta com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) que autoriza profissionais de enfermagem a requisitarem exames, principalmente hemogramas, nos casos suspeitos.
A SES reforça a importância de se procurar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas:
-Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
-Dor retro-orbital (atrás dos olhos);
-Dor de cabeça;
-Dor no corpo;
-Dor nas articulações;
-Mal-estar geral;
-Náusea;
-Vômito;
-Diarreia;
-Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti – como a limpeza e revisão das áreas interna e externa de residências e apartamentos, além da eliminação dos objetos com água parada – são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes.
Texto: Ascom SES
Edição: Felipe Borges/Secom