NOVO ALERTA SANITÁRIO DE RAIVA HERBÍVORA É EMITIDO PARA A DIVISA DO ESTADO COM SANTA CATARINA
CONFIRMAÇÃO DE UM FOCO DE RAIVA HERBÍVORA NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ (SC)
Após confirmação de um foco de raiva herbívora no município de Chapecó (SC), a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) emitiu, na quarta-feira (13/3), um novo alerta sanitário para a raiva dos herbívoros para a divisa daquele Estado com o Rio Grande do Sul, em especial para os municípios de Erval Grande, Itatiba do Sul, Barra do Rio Azul, Faxinalzinho, Nonoai e Rio dos Índios.
Segundo o coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora da Seapi, Wilson Hoffmeister, o alerta é uma espécie de prevenção para as cidades gaúchas e seus rebanhos de bovinos. “Nós trabalhamos constantemente todos os municípios daquela região. Por isso temos uma certa tranquilidade a respeito do lado de cá da fronteira entre os Estados. Porém, não sabemos se há refúgios de morcegos do lado de Santa Catarina. Por precaução, é melhor avisarmos e alertarmos o nosso produtor rural”, afirma.
O controle preventivo da raiva se dá através da diminuição da população de morcegos hematófagos e a vacinação dos animais. Por isso, a orientação ao produtor rural é da necessidade de avisar sobre refúgios, especialmente nessa região, além da vacinação e revacinação maciça de todo o rebanho.
Ao localizar novos refúgios de morcegos-vampiros, a orientação para os produtores rurais é que não tentem capturá-los por conta própria. Eles devem comunicar imediatamente a localização dos refúgios à inspetoria ou ao escritório de defesa agropecuária do município. Alguns esconderijos habituais dos morcegos transmissores da raiva, a espécie Desmodus rotundus, são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis, casas abandonadas, entre outros.
A captura dos animais é realizada somente pelos servidores dos Núcleos de Controle da Raiva do Estado, devidamente capacitados e vacinados contra a raiva. As equipes são acionadas pelas regionais da Seapi sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção (como bovinos, equinos, ovinos e suínos) em determinada região.
Foto: Fernando Dias/Ascom Seapi
Texto: Ascom Seapi
Edição: Secom